Sobre

O Grupo de Pesquisa INDDHU interessa-se em compreender e fortalecer as dimensões de participação e do lugar social de bebês, crianças e adolescentes, seus processos de educação, socialização e participação ativa cidadã e política, a partir dos referenciais em torno das diferenças, dos direitos humanos e da natureza. Reconhecemos a importância política da categoria infância ser pensada de forma ampla e plural, mas também assumimos a importância de se reconhecer a especificidade dos diferentes grupos geracionais que compõem tal categoria. A partir do diálogo com os Estudos da Infância, com os Estudos de Bebês e os Estudos da Diferença, dentre outros referenciais teóricos, nos interessamos por pesquisas que reconheçam, fortaleçam e contribuam para a efetivação dos direitos e das garantias para a dignidade das infâncias, sua participação protagonista, suas expressões e linguagens, tendo como horizonte o fortalecimento de uma cultura de fraternidade e de justiça social. Diante dos desafios históricos, complexos e intensificados para tal concretização, torna-se premente a reflexão, defesa, divulgação e criação de referenciais sobre as infâncias como potências e das garantias para sua formação subjetiva pluralista e inclusiva, não apenas oferecida pelas instituições escolares, pelas políticas públicas, mas pelas famílias e por toda a sociedade afeita aos projetos alicerçados nas diferenças, nas multiplicidades e na ética como guias. Para tanto, o Grupo busca oportunizar a reflexão e a formação de horizontes de investigação sobre singularidades culturais e subjetivas de/com bebês, crianças e adolescentes (aspectos micropolíticos), na relação com elementos macropolíticos, assim como de reflexão/ criação teórico-metodológica, de constituição de sensibilidade outras, de impacto social sobre essas vidas e seus processos educativos, através da formação de pesquisadores/as e profissionais que são/serão interlocutores/as das infâncias, de distintas áreas, desde/ para o enfoque de direitos humanos (na relação com os direitos da natureza/ não-humanos e com modos culturais outros de compreensão/ construção de sociabilidades baseadas na ternura/ nas múltiplas linguagens). Portanto, assumimos perspectivas destacadamente antirracistas, antissexistas, anticlassistas, anticapacitistas, anti-adultocêntricas, anti-antropocêntricas, decoloniais, contrárias a qualquer outro marcador de normalização/ exclusão/ violência e, principalmente, com a participação protagonista de bebês, crianças e adolescentes.

 

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